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Segundo a Constituição Federal, somente após os 18 anos nós gozamos de nossa plena faculdade cível, nos imputando diversas obrigações, depois desta idade, como o alistamento e voto. A legislação também prevê que a partir dos 16 anos o cidadão pode ser EMANCIPADO.
Além da faculdade da emancipação, que em resumo antecipa a maioridade, muito se discute quanto a redução da maioridade penal e a possibilidade de que jovens acima dos 16 anos já possam tirar a sua carteira de habilitação. Correntes plenamente aceitáveis , já que a velocidade da informação e por conseguinte a própria visão do mundo nos dia de hoje se dá de forma muito mais rápida, seja no tocante aos aspectos positivos ou negativos do nosso cotidiano.
Pessoalmente, entendo que se alguém pode votar e escolher os nossos legisladores e gestores, deve também estar apto a responder pelos demais atos de sua vida civil. Posso falar por experiência própria, já que tenho um filho de 16 anos, e a meu ver não só pode como já deveria ser capaz civilmente por todos os seus atos e decisões.
Como meu filho, nossa cidade este ano também completou seus 16 anos, e durante este período passou por momentos bons e outros não tão bons assim, mas sem sombra de dúvidas aprendeu, cresceu e agora deve trazer pra si a responsabilidade do que pretende ser no futuro.
Cabe a nós, pais e cidadãos, acompanhar de perto estas decisões, orientar quanto aos melhores caminhos e criar as condições ideais para que estes caminhos sejam os melhores possíveis. Cabe a cada um de nós, analisarmos particularmente o que queremos para nosso próprio futuro e utilizar estas expectativas e experiências para evitar que nossos erros sejam repetidos por aqueles que estão traçando seus próprios rumos.
A possibilidade de se incubar os filhos os resguardando de todo o mal já não é mais uma opção, da mesma forma que seria impossível evitar que os rumos de nossa cidade fossem banhados tão somente por pessoas que visam o bem estar comum e não o individual.
Não só no período eleitoral que se aproxima, mas em todos os dias que se seguirão, seremos alvos do aliciamento daqueles que precisam da nossa anuência para interferir nosso futuro. Nos tratarão como os melhores jogadores, pois precisam na nossa bola; Elogiarão a nossa casa, pois precisam do nosso abrigo; Abraçarão nossos filhos e amigos, pois precisam de nossa simpatia.
Não temos como evitar que o mal esteja presente, mas podemos sinalizá-los para que todos possam reconhecê-lo.
Quando fomos emancipados, nascemos. Agora que podemos nos emancipar de fato crescermos! Ou não!
Jorgino Fabiano
9 Comentários:
Um texto para Pais e Cidadãos, mas especialmente para meu filho Bruno.
Belo texto! Faz a gente pensar,né? Também tenho um filho (JOSHUA)que completa Hoje (22/06) 16 anos...E fazendo esse paralelo com a cidade acho que como responsáveis que somos temos de estar ainda mais atentos e presentes do que antes, pois as consequências de ações impensadas hoje poderão ser terríveis no futuro.
Parabéns pelo POST!
Valeu amigo!! E parabéns ao seu FILHO.
"Correntes plenamente aceitáveis"?
Velocidade de informação, não garante o conhecimento, muito pelo contrário, a pressa confunde, engana e distorce a visão de um mundo melhor. Muitos levam a vida toda e não é o suficiente, imagine 16 anos.
Estamos mergulhado no engano do egoismo, ilhados em partidos, "panelas", setores, secções, e casas com interfones, grades e câmeras.
Como afirma isso? "...passou por momentos bons e outros não tão bons assim..." e "...sem sombra de dúvidas aprendeu, cresceu...". Momentos bons, Para quem? Se não restasse dúvida, o fim do texto não seria esse: "...,ou não!".
Abraço
Autimério Penna
Muito bem, Jorgino. Concordo com tudo o que escreveu.
Precisamos politizar nossos filhos, dentro da ótica do bem, da responsabilidade e do respeito ao outro.
Não podemos esquecer o livre arbítrio, mas precisamos dar sim, o norte aos nossos filhos. É obrigação de pai e mãe.
Aqui em casa tenho como princípio de que "ser honesto não dói". Lei de Gerson, aqui em casa, não entra em vigor.
Abraços.
Thelma Bulhões.
Legal, Thelma!! Obrigado pela contribuição.
Quanto a você AUTIMÉRIO PENNA, por favor traduz e manda novamente porque não entendi muito bem se você gostou ou não do texto. rsr
Abraços
Porque não elaborar uma lei que determine que o valor repassado ao municipio através da "Transferências de Cotas-Partes dos Royalties pela Produção de Petróleo e Gás Natural (Lei nº 9.478, de 1997 - Art.48)", seja exclusivamente direcionada para saneamento, pavimentação e urbanização de nossa cidade? Segundo o Portal da Transparencia (CGU) são aproximadamente 4,5 milhoes de reais por ano. Fica a Ideia.
Caro amigo... os recursos dos royalties foram criados essencialmente para atender esse fim. A idéia inicial era exatamente "compensar" os municípios pela extração de seus recursos naturais finitos. E por ser finito, esse recursos deveria ser empregado para tornar o município que o recebe menos dependente a médio e longo prazo. Infelizmente, o que menos se faz é investir em infraestrutura básica e mais em pirotecnia...
Abraço, Jales Lins.
A educação oferecida, o carinho, os conselhos, o caminho a ser percorrido...
São os pais, a familia, que lideram esse processo que, embora não garanta, permite aos filhos trilharem um caminho menos espinhoso e tornarem-se cidadãos de bem.
Se Iguaba é, "nossa filha", devemos arcar com essa responsabilidade.
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